Chega como eu cheguei,
pisa como eu pisei
No chão que me consagrou
Olha que lei é lei,
lei que eu nunca burlei
Pois Deus me designou
Olha que lei é lei,
lei que eu nunca burlei
Pois Deus me designou
Ao me ver já diz que me conheces
Sem saber bem quem eu sou
Conhece mas desconhece,
meu real interior
Conhece mas desconhece,
meu real interior
Eu sou verso e sou reverso,
sou partícula do universo
Sou prazer, também sou dor
Eu sou causa, eu sou efeito
Eu sou torto, eu sou direito
Enfim, eu sou como eu sou
Vem na pureza do vento
Vem na luz que o sol reluz
Sonho que me conduz
ao choro nos pés da cruz
De tudo que faz a vida
Desmerecer a razão
E meus olhos se confundem
de ver tanta ingratidão
E meus olhos se confundem
de ver tanta ingratidão
Chega como eu cheguei,
pisa como eu pisei
No chão que me consagrou
Olha que lei é lei,
lei que eu nunca burlei
Pois Deus me designou
Olha que lei é lei,
Olha que lei é lei,
lei que eu nunca burlei
Pois Deus me designou
Não brinque com meu amor
Não brinque com meu amor
Meu amor não é brincadeira
Oi, nem é coisa sem valor
O meu peito é uma esteira
Onde a paz se deitou
O meu peito é uma esteira
Onde a paz se deitou
Eu chamo, você demora
Brincadeira tem hora
Eu quero rir e você chorar
Brincadeira tem hora, Oh brincadeira
Brincadeira tem hora, Oh brincadeira
Brincadeira tem hora, Brincadeira meu bem
Brincadeira tem hora
Brincadeira tem hora
Um coração, quando ama choraminga
O olhar lacrimeja e até mingua
Em busca de carinho
Amor é coisa que nasce dentro da gente
Quem não tem, vive doente
Perdido nos descaminhos
Maltratas quem te adora
Brincadeira tem hora
Juro por nossa Senhora
Brincadeira tem hora, Oh! Brincadeira
Brincadeira tem hora, Oh! Brincadeira
Brincadeira tem hora, Brincadeira
Brincadeira tem hora
Brincadeira tem hora
Oh, Iaiá!
Iaiá, ô Iaiá, minha preta não sabe o que eu sei (Nem o q eu vi)
O que vi nos lugares onde andei
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar (Quando eu contar)
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar
Vi um tipo diferente, assaltando a gente que é trabalhador
Morando no morro, muito perigoso,
onde um tal de Caveira comanda o vapor
Foi aí que o tal Garoto coitado do broto,
encontrou com Caveira
Tomou lhe um sacode, caiu na ladeira
Iaiá, minha preta, morreu de bobeira
Oh, Iaiá!
Iaiá, ô Iaiá, minha preta não sabe o que eu sei (Nem o q eu vi)
O que vi nos lugares onde andei (Quando eu contar)
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar (Quando eu contar)
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar
Dei um pulo na cidade
Iaiá, minha preta, se eu sei, não iria
Só vi pilantragem, só vi covardia
nem sei como pode alguém lá viver
Quando vi o salário que o pobre operário
sustenta a família
Fiquei assustado, Iaiá minha filha
montei no cavalo e voltei pra você
Oh, Iaiá!
Iaiá, ô Iaiá, minha preta não sabe o que eu sei (E nem o q eu vi)
O que vi nos lugares onde andei (Olha aí, quando eu contar)
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar (Olha aí, quando eu contar)
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar
Dei um pulo na macumba saber da quizumba,
bolei na demanda
Cantei pra Calunga, baixei a muamba,
saravei a banda, meu corpo fechei
Iaiá, eu fiz tudo certinho,
deitei para o santo, raspei, catulei
Me deixa de lado como escomungado
Tô abençoado, tô dentro da lei
Oh, Iaiá!
Iaiá, minha preta não sabe o que eu sei (E nem sabe o q eu vi)
O que vi nos lugares onde andei (Olha, quando eu contar)
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar (Quando eu contar)
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar (Quando eu contar)
Quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar
compositores: Jesse Silva, Laudeni Casemiro
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