Martin Mendonça é guitarrista e conquistou o Brasil com seus riffs marcantes em canções da banda Pitty há mais de 10 anos. É com a cantora baiana que ele também divide outro musical com o projeto Agridoce. Mas o músico quis mais!
Com uma sonoridade diferente do que é conhecido, Martin lançou recentemente seu primeiro trabalho solo: "Quando um Não Quer" (Curta no final da entrevista). O disco foi lançado em formato digital no mês passado pela Deck. Nós batemos um papo com o cantor e você confere agora a prosa:
Booby: Nos conte sobre seu primeiro disco "Quando Um Não Quer"...
Martin - São nove músicas que compus entre 2010 e 2012, gravadas ao longo de dois anos em dois estúdios fantásticos (Costella, de Chuck Hipolitho e 12 Dólares, de Mauro Motoki) e com a participação de um monte de gente massa, como Lira, Pitty, Pupillo, Marcelo Gross, Léo Cavalcanti, entre outros de quem eu dou a sorte de ser amigo.
Booby: Por que a escolha desse nome?
Martin - É meio piada interna. Eu tinha acabado de fazer dois projetos em dupla, o Martin e Eduardo com Duda Machado e o Agridoce, com Pitty, essa foi minha primeira experiência "solo" e foi um pouco estranho produzir um disco sozinho pela primeira vez.
Booby: Ele traz algumas influências do seu trabalho com a Pitty ou o Agridoce?
Martin - Influências indiretas sim, mas sonoramente ele é bem diferente de tudo que eu já fiz até hoje. Mas sempre fica o aprendizado que todos esses trabalhos me proporcionaram, tanto na hora de compor quanto na hora de gravar.
Booby: Fale sobre as composições e as canções que integram esse projeto.
Martin - São músicas que eu vinha compondo desde 2010, algumas poucas que ficaram de fora do "Dezenove Vezes Amor" (de Martin e Eduardo), algumas que pintaram pelo caminho e outras, como "O Fim", que apareceram durante as gravações. São todas de minha autoria, com exceção de "Coisas Boas" que é de Fábio Cascadura e Ricardo Alves, dois talentosíssimos músicos e compositores de Salvador.
Booby: Há alguma música que você escolheria como 'favorita'?
Martin - É difícil, principalmente agora que o disco tem tão pouco tempo de lançado, mas acho que "Mesmo", "Algum lugar" e "Linda" ficaram especiais. Adoro a sonoridade e os arranjos, além das performances dos cantores, inclusive a minha.
Booby: De onde surgiu o desejo de lançar um projeto solo?
Martin - De botar no mundo essas músicas, da vontade de realizar. Sou um compositor compulsivo e quando minha gaveta fica cheia de músicas eu começo a me coçar pra fazer algo com elas.
Booby: Tem planos de trabalhar sozinho futuramente?
Martin - Não. Eu amo tocar com Pitty, as músicas e as pessoas envolvidas nessa empreitada são muito especiais pra mim, enquanto ela me aguentar eu não saio de lá.
Booby: Quais os projetos para os próximos meses??
Martin - Seguir com a turnê do "Setevidas", que tá mais embalada do que nunca e ir fazendo shows solos aqui e ali quando der. Na próxima quarta-feira (dia 25/03) faço um show solo acústico na Serralheria, com a participação do Thiago Trad, baterista do Cascadura, e Pedro Pelotas, pianista do Cachorro Grande.
Booby: Deixe um recado para a galera que curte o seu trabalho.
Martin - Experimente ;)
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