Uma egípcia, passou 43 anos como homem para conseguir emprego e sustentar sua família. Após todo esse tempo, ela recebeu uma condecoração do governo da cidade de Luxor, no Egito.
Segundo o jornal "The New York Daily News", Sisa Abu Daooh, de 64 anos, foi honrada pela Direção da Solidariedade Social local com o prêmio de "mulher chefe de família" por seus anos de trabalho árduo para alimentar a filha e os netos. A história dela só foi descoberta no ano passado.
A mulher perdeu o marido quando ainda estava grávida da filha. Ela não queria pedir esmolas nas ruas, mas estava pressionada socialmente para ficar em casa, decidiu, então, se disfarçar de homem para sustentar a pequena Houda. Assim, durante 43 anos, ela trabalhou fazendo tijolos e engraxando sapatos, entre outras atividades, para ganhar dinheiro.
"Eu preferia trabalhos pesados como levantar tijolos, sacos de cimento e limpar sapatos, que mendigar nas ruas. Eu precisava ganhar a vida para mim, para a minha filha e para meus netos", contou.
Com o passar dos anos, ela casou a filha com um homem, mas o rapaz ficou doente e não pode mais trabalhar. Sisa preciso continuar com a farsa.
"Para me proteger dos homens e de seus assédios, e para fugir da perseguição por causa das tradições, eu decidi ser um homem. Me vestia com as roupas deles para trabalhar ao lado deles (como igual), em aldeias onde ninguém me conhecesse".
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