Esta surgindo uma nova voz no mundo do rap e do hip – hop, os gêneros antes dominados pelos homens.
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Gabz nascida e criada na favela Irajá, a jovem carioca, vencedora do concurso de poesia falada "Slam Resistência" em 2017, está chegando com tudo. Cansada de comentários preconceituosos e até racistas nas redes sociais, ela escolheu a música para rebater.
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Em entrevista para o site POPline ela diz que seu novo single, "Bota a Cara", é um recado para alguns rappers influentes, mas com discursos misóginos e machistas: "se bater comigo / cês já sabe que / cai cai". "O rap não está fora da sociedade. Nele, tem racismo, misoginia e cabe a nós que estamos dentro dessa cultura nos posicionar".
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Movida por essa causa, ela conta que escreveu a canção "em alguns minutos", após uma conversa com amigos. "O movimento hip – hop sempre foi um lugar de libertação". "Bota a Cara" é muito sobre se posicionar, não ter medo de encarar as coisa sabe? "O racismo me marcou muito na vida, mas me inspirei nesses episódios específicos de artistas homens e mulheres da cena do rap, que deveriam promover informação mas estavam propagando desinformação", observa a artista. A temática social já havia aparecido em outro single lançado por ela neste ano, "Do Batuque ao Bass". Em "Bota a Cara", porém, ela vai além.
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