O brasileiro não tem jeito. Usa todas as desculpas possíveis para justificar seus erros. Desta vez, o cantor Belo foi quem usou a desculpa que estão há muito tempo parado para justificar a realização de um show no último final de semana.
O pagodeiro foi preso nesta quinta-feira, 17, pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O músico é inevstigado por causa da realização do show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, apesar das regras de distanciamento social por causa da pandemia.
Além de promover uma festa durante a maior crise sanitária mundial, a polícia também investiga a invasão à Escola Municipal do Parque União, já que a Secretaria Municipal de Saúde local não deu autorização para a festa.
Também foram abertos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão. Os mandados de prisão preventiva são para:
- Marcelo Pires Vieira, o cantor Belo
- Célio Caetano, sócio da produtora
- Henriques Marques, Rick, sócio da produtora Série Gold
- E Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do tráfico no Parque União.
O portal "G1" tentou contato novamente com Belo nesta quarta, mas até o fechamento não obteve resposta. Na época da abertura da investigação, o cantor disse à TV Globo que o show seguiu os protocolos de segurança:
"Fizemos o show seguindo todos os protocolos. Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm. As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias".
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