Em breve, vários nomes do funk vão ao Senado Federal, em Brasília, para uma audiência pública que discutirá a proposta que visa criminalizar o funk no Brasil.
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A medida foi encaminhada pelo empresário paulista Marcelo Alonso e conta com mais de vinte mil assinaturas que a apoiam. Vale lembrar que qualquer cidadão pode encaminhar ideia ao Senado por meio do portal ecidadania.
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A audiência para discutir a proposta vai acontecer na Comissão de Direitos Humanos, e Anitta, Valesca Popozuda, Buchecha e outros nomes foram convidados pelo senador e ex-jogador de futebol Romário Faria, que, em sessão (confira o trecho no vídeo ao fim da matéria) do Senado na última quarta-feira, 21, cravou:
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"Eu, como carioca nato e eterno funkeiro, faço questão de defender essa bandeira. A ideia é convidar o maior número de pessoas que fazem parte deste segmento no nosso País".
Em entrevista para o E+, Valesca Popozuda vê a proposta como um atraso não só para a cultura do país, mas também para a economia: "isso é um retrocesso enorme. O funk é cultura, é trabalho e gera emprego como qualquer outro ritmo. É triste ver o país no caos em que está e as pessoas se preocupando em criminalizar algo que não incomoda ninguém."
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Já o texto de Marcelo que compõe a proposta, afirma que o funk é responsável por influenciar diversos cenários criminosos na sociedade:
"Os chamados bailes de "pancadões" são somente um recrutamento organizado nas redes sociais por e para atender criminosos, estupradores e pedófilos a prática de crime contra a criança e o menor adolescentes ao uso, venda e consumo de álcool e drogas, agenciamento, orgia e exploração sexual, estupro e sexo grupal entre crianças e adolescente, pornografia, pedofilia, arruaça, sequestro, roubo e etc."