É do conhecimento geral que a medicina é uma área que vive a se reinventar. A cada vez que novas técnicas e descobertas são apresentadas pelos seus pesquisadores, métodos antigos ficam para trás.
Bom, até ai tudo bem... Mas se por acaso você descobrir que água radioativa ou fumaça de cigarros foram elementos básicos da medicina de antigamente... Continua tudo bem?
O site How Stuff Works apresentou alguns métodos que nossos ancestrais usavam e que agora caíram por terra:
Água radioativa
No início do século XX a água radioativa era a preferida dos médicos. O produto além de curar doenças mentais, diarreia e malária, era usado também para prevenir o retardamento mental devido à sua capacidade de estimular a atividade celular.
O elemento químico principal da água 'milagrosa' é o rádio, e na época era adicionado em mais produtos como chocolate, contraceptivo, pasta de dente e até supositório.
A medicina atual já deixou claro que nosso corpo é capaz de filtrar 80% da exposição à radiação, deixando 20% acumulado em nosso organismo, esse restante além de aumentar as chances de desenvolver câncer, pode até levar a morte.
Cadeiras giratórias
Alguns problemas mentais eram curados, ou não, com a cadeira giratória no século XIV. Era considerada mais 'humanizada' que a prática de isolamento usada em alguns doentes psicológicos. Além de girar, o paciente passava também por chuveiradas geladas, terapia de coma insulínico e lobotomia.
Um mecanismo composto por uma cadeira, sistemas de molas e alavancas, era acionado e girava até fazer o paciente desacordar. A medicina acreditava que rodando o indivíduo dessa forma, doenças como esquizofrenia seria curada ao 'embaralhar' o conteúdo do cérebro.
Canibalismo
A técnica usada até meados do século XVIII é sem dúvida uma das mais estranhas. Os egípcios acreditavam que o pó da múmia era eficaz para enxaqueca e massagem com gordura humana era ideal para tratar dores musculares.
Já os romanos acreditavam que o sangue de um gladiador morto tinha poder para curar alguns males. Órgãos humanos, gordura, ossos e restos mortais eram considerados mágicos aos curandeiros da época. A ideia geral por trás desse conceito é que o paciente recebia um benefício a sua alma.
Enema de fumaça de cigarro
Pra quem não sabe, enema é a introdução de líquido no ânus para lavagem, purgação ou administração de medicamentos através de uma sonda retal. Este tratamento foi utilizado na medicina entre os séculos XVII e XVIII, porém não era com líquido, e sim com fumaça.
Pois é, os especialistas dessa época acreditavam que o enema de tabaco, devido a nicotina, estimulava as glândulas adrenais e produzia adrenalina, recuperando o paciente de situações de quase morte, como o afogamento. Em 1811, os cientistas descobriram os malefícios da toxicina e esse método foi abandonado.
Mercúrio em larga escala
O mercúrio foi usado como antisséptico e para tratar de doenças de pele por muito tempo. Porém, estudos apontaram a alta toxicidade do elemento químico e ele perdeu espaço no mercado farmacêutico.
Até a segunda metade do século passado, o mercúrio era usado em várias formas, desde pomadas até pílulas e soluções (gotas). Entretanto, os tratamentos com mercúrio causaram muitos problemas à população da época, desde perda de dentes e orgãos, até a destruição do sistema nervoso, levando à óbito.
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