DJ: uma nova profissão

30 de março de 2009, 17h49, por Da redação, por Tatiana Pires

Os quase um milhão de DJs em atividade no Brasil atuam há décadas e são contratados sob outra denominação profissional porque a Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) do Ministério do Trabalho não beneficia essa atividade. Mas esse quadro está prestes a mudar. Amanhã, dia 31, às 11h, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) se reúne para estudar a regulamentação (PLS 740/07) das profissões de artista e de técnico em espetáculos de diversões, mais conhecido como DJ, sigla para a palavra americana Disck Jockey.

O projeto prevê que para obter o registro profissional de DJ, válido em todo o Brasil será necessário apresentar à Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho os seguintes documentos:

  • diploma de curso profissionalizante reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou pelo sindicato da categoria;
  • ou atestado de capacitação profissional fornecido pelo sindicato da categoria.


Os DJs estrangeiros ficariam dispensados dessas exigências, desde que permaneçam até o máximo de 60 dias no país. De acordo com o projeto, a atividade regulamentada será subdividida em três categorias: DJ, produtor DJ e profissional de cabine de som DJ.

O projeto de lei de autoria do senador Romeu Tuma (PTB-SP) tem como relatora a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN).

Atualmente, a atividade de DJ é mais difundida, antes o trabalho era  menosprezado e pouco reconhecido financeiramente. Hoje, o número de novos Djs aumentou e houve uma evolução tanto na parte técnica do profissional como em equipamentos oferecidos no mercado. Com a regulamentação da profissão todos só têm a ganhar, os profissionais terão sua atividade reconhecida e a sociedade irá contar com profissionais capacitados.