Durante o baile anual beneficente do Center For Youth Mental Health at NewYork-Presbyterian (Centro de Saúde Mental para Jovens NewYork-Presbyterian) na noite de segunda-feira, dia 3, Demi Lovato contou parte de suas experiências de vida.
A cantora abordou abertamente sua luta contínua com a saúde mental, abuso de substâncias e transtorno alimentar. Conversando com o Dr. Charlie Shaffer, ela refletiu sobre as lições aprendidas ao ser internada em programas de tratamento em cinco ocasiões distintas.
"Eu já estive internada em tratamento cinco vezes, e todas as vezes que voltei para um centro de tratamento, me senti derrotada. E eu conheço essa experiência em primeira mão, mas acho que o brilho da esperança começou quando comecei a me dedicar e a trabalhar, seja em um programa ou conversando com minha equipe de tratamento e construindo relacionamentos lá. Acho que o brilho da esperança começou a mudar quando comecei a encontrar alegria nas pequenas coisas da vida. E isso era algo tão estranho para mim antes, porque eu estava acostumada a não ver esperança", contou.
Ao longo de sua carreira, a artista documentou suas recuperações e recaídas em vários documentários, além de expressá-las em sua música. Em 2021, ela lançou "Dancing with the Devil... the Art of Starting Over", acompanhado de uma série documental, ambos retratando sua recuperação após uma overdose em 2018. Com a vida pessoal ligada à vida pública, Demi teve que aprender a separar sua saúde mental da sua identidade.
"Só percebi que isso não é quem eu sou quando entrei em tratamento pela primeira vez. É apenas uma parte do que me torna eu, ou seja, minhas lutas me moldaram na pessoa que você vê hoje, mas nunca se tornou minha identidade desde então. Apenas se tornou algo sobre mim que me torna um pouco interessante, eu acho. Sou grata pelas coisas que passei e pelo que superei", desabafou.