Estudo diz que músicas elaboradas deixam mulheres com mais vontade de sexo

28 de abril de 2014, 16h49, por Amanda Ramalho

O flautista da novela global "Em Família", Laerte, interpretado por Gabriel Braga Nunes, está fazendo o maior sucesso com as mulheres, mas segundo um estudo não é apenas por beleza.

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Uma das razões dos motivos que o ser humano faz música, foi defendida pelo naturalista britânico Charles Darwin, que sugeriu que - assim como no caso do canto dos pássaros - o principal motivo para a música humana é o sexo.

Os instrumentos mais antigos conhecidos são flautas feitas com ossos ocos de animais. "As notas musicais e o ritmo foram adquiridos a princípio pelos ancestrais masculinos e femininos da humanidade com o propósito de cativar o sexo oposto", já dizia Darwin em "A Descendência do Homem e Seleção em Relação ao Sexo".

Para Darwin a habilidade de cantar e de criar música funcionaria como a cauda do pavão real: inútil e até mesmo um tanto incômoda, mas que chama a atenção.

O psicólogo Benjamin Charlton, da Universidade de Sussex em Brighton, na Inglaterra, também apoiou essa teoria e em um experimento realizado com mais de 1.400 mulheres, ele comprovou que durante seu ciclo menstrual - mais precisamente em seu ponto mais fértil -, elas expressavam mais interesse sexual em compositores de música mais complexa.

Divulgado na publicação científica "Proceedings of the Royal Society", o resultado reforça a hipótese de que a música pode indicar características genéticas desejáveis, fazendo com que os melhores compositores também sejam considerados melhores parceiros sexuais.

Mas, ao contrário de hábitos como cozinhar, cultivar, falar ou criar uma família, fazer música não traz nenhum benefício óbvio ou tangível aos seres humanos.

Alguns pesquisadores acreditam que a música foi feita para promover a coesão social, um papel "tribal" que persiste ainda hoje. Outros creem que ela começou com as canções que estabeleciam a comunicação entre mães e filhos, como foram de acalentar os bebês.