Hoje, 2 de março, faz 20 anos do acidente que matou os Mamonas Assassinas

02 de março de 2016, 10h10, por Alexandre Murari
Divulgação

Há exatamente 20 anos, após fazer uma apresentação em Brasília, o grupo Mamonas Assassinas, que estava a caminho de Guarulhos-SP a bordo do jato executivo Learjet, encontrava seu fim após a trágica colisão da aeronave contra a Serra da Cantareira, em São Paulo, às 23h15. Para o cenário musical brasileiro, a perda da banda ficou extremamente marcada, deixando órfãos milhares fãs do quinteto.

O vocalista Alexandre Alves (Dinho) de 24 anos, o guitarrista Bento Hinoto de 25, o tecladista Júlio Rasec com 28, o baixista Samuel Reoli de 22 anos, o baterista Sérgio Reoli de 26, o segurança Sérgio Saturnino, o roadie Isaac Souto, o piloto Jorge Luís Martini e o copiloto Alberto Yoshiumi Takeda morreram na hora. 

Com uma carreira meteórica, os Mamonas trouxeram um rock bem divertido, conquistando a todos. Misturando o ritmo pesado com humor e vários elementos da música popular, a banda vendeu mais de 1,3 milhões de discos com apenas um CD em sete meses de carreira.

Entre os maiores sucessos que saíram no único álbum lançado pelo grupo, o "Mamonas Assassinas", segundo o Ecad, "Pelados em Santos" é a canção mais reproduzida, além de ser a que ganhou maior números de versões gravadas. Além da canção da brasília amarela, "Robocop Gay", "Vira-vira", "Chopis Centis", "Sábado de Sol", "Bois Don't Cry", "Jumento Celestino", "Mundo Animal", "Sabão Crá-crá" e "Lá Vem o Alemão" são as mais tocadas em festas, eventos, rádios e shows nos últimos 20 anos.