"Se eu Fosse Luísa Sonza", o novo documentário da Luísa Sonza estreou na última quarta-feira, 13, e trouxe algumas revelações que já haviam sido muito especuladas.
Um dos temas abordados no projeto é o caso de racismo, um dos episódios que marcou a carreira de Luísa. "Com certeza é um dos piores episódios da minha vida. Obviamente não foi intencional. Jamais seria intencional. Mas aconteceu. A gente está preso em uma estrutura muito problemática", declarou. "É sobre assumir o erro, entender, ter consciência desse erro e conscientizar as pessoas brancas que não levam isso a sério", diz Luísa Sonza.
O caso em questão aconteceu em 2018, em um hotel em Fernando de Noronha. Luísa fazia uma apresentação no local e pediu água para uma mulher negra, a advogada Isabel Macedo, como se ela trabalhasse no local.
Dois anos depois ela decidiu entrar com um processo contra a cantora. No ano passado, o caso tomou uma repercussão tão grande a cantora precisou adiar os shows para resolver a situação.
"Eu confesso que demorei a ter entendimento disso, porque sou uma pessoa privilegiada branca. Estou sujeita a essa estrutura posta, escrota, que é essa estrutura que a gente sabe como é. Enfim. É isso que posso fazer. Eu não posso falar muito sobre isso também porque envolve outra pessoa. Foi uma dúvida até, se eu falaria disso ou não [no documentário]. Não quero me aprofundar, porque é um assunto muito delicado. Não quero ser indelicada, mas também não quero vir aqui e ficar tentando convencer. Não é sobre isso", diz Luísa Sonza.
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