A Justiça de São Paulo determinou a penhora dos valores que serão recebidos pelo funkeiro MC Guimê durante sua participação no Big Brother Brasil.
A partir de agora, os valores deverão ser depositados pela Globo e pela Endemol (empresa detentora do formato do BBB) em uma conta judicial.
Essa decisão é fruto de um processo movido por 2 empresários, que cobram uma dívida do cantor no valor de R$ 2,9 milhões.
MC Guimê teria adquirido, em fevereiro de 2016, um imóvel no condomínio Alphaville 10, em Santana do Parnaíba (SP). O valor, na época, foi cerca de R$ 2,2 milhões. Segundo os credores o músico teria deixado de pagar aproximadamente de R$ 777 mil, levando-os a entrar na Justiça para exigir o a rescisão do contrato e o pagamento de uma indenização por fruição (espécie de aluguel pelo tempo em que ele usou o imóvel).
MC Guimê foi condenado em primeira instância, em outubro de 2020. "O apelante (MC Guimê) assumiu, por livre e espontânea vontade a compra do imóvel e não arcou com todas suas parcelas, fato incontroverso", diz a decisão do desembargador e relator do processo Coelho Mendes.
Como recurso, o cantor declarou ter apenas deixado de "honrar com as parcelas finais do contrato", já que os proprietários não entregaram o imóvel com as devidas reformas. Ele também alegou que a taxa de fruição determinada pela Justiça é "abusiva".
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