O flautista Altamiro Carrilho, de 87 anos, morreu nesta quarta-feira, dia 15, em uma clínica em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Carrilho estava internado há cerca de um mês com problemas pulmonares e com a saúde muito debilitada.
O site "G1" divulgou que segundo a assessoria de imprensa do hospital São Lucas, no Rio, o artista esteve internado entre 7 e 24 de julho, tendo retornado no dia 27. Seu quadro era de neoplasia pulmonar.
Altamiro deixou um legado de 200 músicas compostas e vários discos gravados. Sua primeira obra foi "A Bordo do Vera Cruz", de 1949. Nos anos seguintes, gravou "Choros Imortais" (1964), "Clássicos do Choro" (1979) e "Pixinguinha de Novo" (1998). Em 1938, foi membro da Banda Lira de Arion, na qual tocava caixa. Foi a partir desta época que aprendeu a tocar flauta, sendo destaque do programa de calouros de Ary Barroso.