Originada da música caipira e da moda de viola, o sertanejo é caracterizado pelo estilo simples e de melodia melancólica. A canção caipira ou sertaneja, em sua origem é aquela tocada por duplas ou solo nas zonas rurais. Os instrumentos utilizados eram artesanais
como viola, acordeão e gaita.
Cornélio Pires é o primeiro grande promotor deste estilo, gravando vários discos e tornando popular a música caipira no Brasil. Em 1928, o sertanejo foi reconhecido e entrou para a discografia brasileira.
Na década de 1980, a industria fonográfica enxergou no sertanejo um solo fértil a ser explorado. As gravadoras venderam os “produtos” da cultura de massa, iniciando assim a massificação do estilo sertanejo. Surgem as famosas "duplas sertanejas” como Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo, João Mineiro & Marciano e Cristhian & Ralf.
O auge desse segmento acontece entre 1988 e 1990.Em seguida, começa uma decadência do estilo na mídia, mas as canções continuam sendo ouvidas, principalmente nas áreas rurais do Centro-Sul brasileiro.
A reviravolta ocorre na década de 2000, com as novas duplas Edson & Hudson, Bruno & Marrone, Cesar Menoti & Fabiano,Victor & Léo e Guilherme & Santiago.
De lá para cá, a ampla divulgação na mídia abre espaço para um novo desdobramento do sertanejo, o chamado sertanejo universitário, que não apresenta nada da música caipira. Mistura de temas caipiras, tambores de axé e guitarras elétricas, animam festas no interior e nas grandes cidades com a nova safra de cantores representada por João Bosco & Vinicius, João Neto & Frederico, Jorge & Matheus e João Neto & Frederico, entre outros.