O músico Paul McCartney fumou maconha desde o auge dos Beatles nos anos 60, mas garante que desistiu do uso, assim consegue dar um melhor exemplo à filha de oito anos, Beatrice, fruto da relação com a ex-mulher Heather Mills.
"Eu fumei um monte e foi o suficiente. Eu fumei toda a minha parte. Quando você está criando uma criança, o seu sentido de responsabilidade muda. Foi o suficiente - você simplesmente acaba não achando necessário", ele disse à revista Rolling Stone.
Paul McCartney - que agora está casado com a herdeira americana Nancy Shevell - já havia confessado que chegou a usar cocaína e heroína quando ele estava com os Beatles.
Falando sobre suas experiências com drogas em entrevista à mesma revista em 2004, ele disse: "Eu experimentei heroína apenas uma vez. Mesmo assim, eu não sabia que eu tinha tomado. Eu só estava entregue a alguma coisa, fumei, mas não sabia o que era. Não fez nada para mim, tive sorte porque se não poderia ter entrado na estrada errada. Eu também usei cocaína por cerca de um ano, na época do Sgt. Pepper. Coca e talvez um pouco de maconha para equilibrar. Mas nunca fui completamente louco com a cocaína."
"A princípio parecia OK, como tudo o que há de novo, é estimulante. Quando você começar a cheirar mais, você pensa: 'Humm... Isso aqui não é tão legal assim'. Especialmente depois que você começar a ter umas ressacas terríveis."
Paul McCartney e sua primeira mulher, Linda - que faleceu em 1998 - fumavam maconha juntos, mas ele acabou percebendo que estava na trilha errada quando foi preso por nove dias em 1981, depois de tentar levar a droga para o Japão durante uma turnê .
"Eu ficava pensando: 'O que eu fiz para a minha família?' Fui atirado lá por nove dias. Foi muito, muito assustador. "