Assumido gay desde 2010, o cantor porto-riquenho Ricky Martin tomou a frente de uma campanha que visa por fim, ou pelo menos afrouxar, a lei que proíbe homossexuais a doarem sangue nos Estados Unidos.
A ação é por conta do atentado terrorista do último domingo, 12, em Orlando, quando um homem armado entrou em uma boate e matou 49 pessoas e feriu outras 53. Nesta segunda-feira, 13, em seu Twitter, Ricky apelou:
"Hospitais em Orlando estão desesperadamente precisando de sangue para salvar as vítimas do ataque, mas como um homem gay não posso doar". A publicação também trouxe uma hashtag que pede ao FDA (órgão responsável pelas medidas tomadas nas questões de saúde nos Estados Unidos) liberar a restrição. Segundo a Folhapress, os hemocentros de Orlando precisam de sangue do tipo O negativo, O positivo e AB.
Em 2015, o FDA liberou a doação de sangue por parte de pessoas homossexuais, porém, estas só podem se não tiverem praticados relações com pessoas do mesmo sexo nos últimos doze meses.
Hospitals in #Orlando in desperate need of blood to save victims of the attack but as a gay man I can't donate. #FDAlifttheBLOODbanNOW
— Ricky Martin (@ricky_martin) 13 de junho de 2016