Responsável pela produção do show cancelado por Gilberto Gil em Tel Aviv, no Israel, o brasileiro Daniel Ring, nesta quarta-feira, 23, pediu para que o músico baiano reconsidere a decisão de ter cancelado a apresentação por motivos políticos.
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Há 11 anos vivendo em Israel, para onde se mudou para estudar música, Ring afirmou que a seletividade do boicote é incoerente e reforça acusações de antissemitismo."Se fosse assim, teria de boicotar também o Brasil, porque a situação política e de violência e desrespeito aos direitos humanos é muito pior do que aqui. Teria de boicotar os EUA, a Venezuela, Cuba."
Segundo Ring, "em qualquer país do mundo vai haver políticas das quais a gente discorda" e uma forma melhor de protestar seria "vir, fazer o show e deixar sua crítica dando entrevistas a jornais daqui, visitando movimentos sociais com os quais se identifica".O show reuniria Gil e amigos, como Mayra Andrade, Bem Gil (seu filho), Chiara Civello e Mestrinho, em torno do repertório do clássico disco "Refavela" (1977).