O aplicativo Uber, que conecta motoristas profissionais à pessoas que precisam de um transporte, vem sofrendo diversas críticas de taxistas de várias cidades do Brasil desde quando foi lançado. Eles alegaram que a concorrência era "desleal", pedindo a suspensão da atividade. E conseguiram.
A Justiça de São Paulo concedeu uma liminar a favor do sindicato de taxistas do Estado que determina a suspensão dos serviços do aplicativo no Brasil. Caso isso não aconteça, a pena diária é de R$ 100 mil, podendo chegar até a R$ 5 milhões.
O juiz Roberto Luiz Corcioli Filho, responsável pela medida, ainda determina que o Google, Apple, Microsoft e Samsung retirem o software de suas lojas online e "suspendam remotamente os aplicativos Uber dos usuários que já o possuem instalado em seus aparelhos celulares".
Protesto
No início de abril, taxistas de todo o Brasil fizeram um protesto contra o aplicativo, que rebatia as críticas com o argumento de que "os brasileiros devem ter assegurado seu direito de escolha para se movimentar pelas cidades".
"O Uber ressalta ainda que não é uma empresa de táxi, muito menos fornece este tipo de serviço, mas sim uma empresa de tecnologia que criou uma plataforma tecnológica que conecta motoristas parceiros particulares a usuários que buscam viagens seguras e eficientes", disse a empresa americana.
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