Desta vez, ao que parece, a turnê de despedida do Kiss será real.
Paul Stanley, guitarrista e vocalista do grupo, contou em entrevista ao "American Songwriter", que as apresentações da sua banda terão um ponto final e que não seguirão mais na estrada - depois de 50 anos de carreira.
"Viver em turnê é praticamente ter três horas de euforia e 21 horas longe de sua casa, o que honestamente não é divertido. Há noites em que vou para a cama e digo: 'Que diabos estou fazendo aqui? Por que estou aqui quando tenho uma casa e uma família?".
Aos 71 anos, Paul contou que se sente muito bem nos palcos, mas que há um limite físico que precisa respeitar: "Seria ótimo se fôssemos o U2 ou o [Rolling] Stones, duas das minhas bandas favoritas, porque para se preparar para um show você coloca um tênis e sua camiseta favorita e você está pronto. Você não precisa fazer saltos de uma plataforma", confessou mencionando as performances realizadas no palco.
"Há duas coisas que são inevitáveis: a morte e os impostos. E é inevitável o fim de nós tocando como uma banda ao vivo. Quero ver esse dia? Não. Mas é necessário. Antes que não tenhamos escolha, eu gostaria de terminar. Quando penso no fim disso, isso não me faz feliz… Ficarei em êxtase olhando para o que conquistamos e o que fizemos. É o fim de uma era. É também o fim de uma grande parte da minha vida", concluiu.
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