Aos 54 anos, Sean "Diddy" Combs está enfrentando uma série de acusações graves sobre tráfico sexual, extorsão, estupro e transporte para fins de prostituição.
São 120 novas acusações de abuso sexual, no qual muitas delas envolvem menores de idade, incluindo a de um menino de apenas 9 anos de idade, que também seria uma das vítimas. Algumas alegações são de casos que aconteceram desde 1991 até o presente.
Tony Buzbee, advogado que representa as acusações, concedeu uma entrevista durante uma coletiva de imprensa realizada na última terça-feira, 1º. Segundo Tony, o menino de 9 anos teria sido abusado sexualmente depois de uma audição no estúdio da Bad Boy Records, em Nova York, prometido tanto para ele quanto para seus pais a possibilidade de um contrato musical.
"Outros meninos também estavam lá para a audição. Todos eram menores de idade e estavam tentando garantir um acordo com a gravadora. Infelizmente, este jovem foi abusado sob a promessa de um contrato", relatou Buzbee à imprensa.
Outros processos civis estão sendo movidos contra o rapper, totalizando uma lista que inclui tanto homens quanto mulheres. 55% dessas vítimas já haviam reportado os abusos às autoridades ou a hospitais.
A defesa acredita que muitos dos eventos de abuso teriam ocorrido nas badaladas festas do músico, como festas de lançamento de álbuns, eventos de Ano Novo e outras celebrações privadas.
"Conforme já ressaltado pela equipe jurídica de Sean "Diddy" Combs, ele nega enfaticamente e categoricamente qualquer acusação de abuso sexual, incluindo aquelas que envolvem menores. Ele está ansioso para provar sua inocência e se defender, com os fatos sendo esclarecidos em tribunal, baseados em evidências e não em especulação", declarou a advogada de Diddy, Erica Wolff, em nota à imprensa, afirmando que todas as alegações de abuso são "categoricamente falsas".