O músico Jean Dolabella, divulgou em seu site oficial, uma nota anunciando definitivamente sua saída da banda Sepultura, após cinco anos de parceria. O baterista declarou que irá se dedicar ao seu projeto "Indireto" e seguirá como produtor e professor.
Quem substitui o músico na turnê mundial do disco "Kairos" é Elloy Casagrande (Aclla, Gloria).
Confira o comunicado:
"Olá para todos!
Queria em primeiro lugar agradecer ao Sepultura, Andreas, Paulo e Derrick, por tudo e principalmente a todos os fãs no mundo inteiro. Desde o princípio fui super bem recebido e queria que todos vocês, amigos e fãs da banda e do meu trabalho como músico, soubessem que foram e continuarão sendo muito especiais pra mim.
No período em que estive na banda passamos por ótimos momentos e sei que criamos coisas muito boas juntos, mas chegou a hora de cada um seguir o seu próprio caminho. A vida vem em fases e decidi que é hora de começar uma nova.
Desejo tudo de bom para o Sepultura e estou confiante e feliz com a minha escolha!
De agora em diante sigo como músico, produtor e professor aqui em São Paulo e me dedicarei ao projeto "Indireto" e a outros que já tinha em andamento.
E aos que perguntaram, informo que minha saúde está ótima, meu braço não tem problema nenhum e continuarei com meus projetos dentro e fora do Brasil. Aguardem boas novidades em breve!"
Na página do Sepultura, há um agradecimento pela dedicação de Jean Dolabella assinado pelo guitarrista Andreas Kisser. "O período do Jean na banda foi muito positivo, fizemos dois grandes discos e incontáveis concertos que ficarão para a história do Sepultura. Só temos a agradecer a sua contribuição e energia durante estes anos".
Sobre o músico de apenas 20 anos, a banda está confiante em seu trabalho já que ele carrega no currículo o prêmio Modern Drummer's Undiscovered Drummers Contest (maior festival de bateristas do mundo) em 2006.
"Eu tenho certeza que o Eloy vai fazer um grande trabalho com o Sepultura, ele já é um músico que demonstra muita segurança e técnica, apesar de ser jovem (...) Fizemos um ensaio com ele e a casa caiu, foi fantástico, tocou o material antigo e o novo como se tivesse na banda há muito tempo. O Sepultura mostra ao mundo mais um monstro brasileiro da bateria”, afirmou Kisser.