A jornalista Beatriz Thielmann, repórter da rede Globo faleceu no último domingo, dia 29, aos 63 anos, vítima de um câncer. A notícia foi recebida com muita surpresa pelos colegas e direção da emissora.
"Para os colegas, a perda é irreparável. A direção da Globo ressalta que Beatriz era uma profissional brilhante e uma colega de trabalho sem igual", diz o comunicado liberado.
Beatriz marcou história no jornalismo por cobrir os maiores fatos do país e do mundo como a publicação da Assembleia Nacional Constituinte, em 1988, a eleição e morte de Tancredo Neves, a implantação do Plano Cruzado, a Eco-92, os Jogos Pan-Americanos e a visita do Papa Francisco ao Rio, em 2013, além de inúmeras reportagens que lhe concederam prêmios, como o Ibero-Americano que recebeu da Unicef pela matéria sobre turismo sexual infantil.
Ela também foi a primeira repórter da Globo a entrevistar o líder cubano Fidel Castro, em uma viagem a Cuba com o então Ministro das Relações Exteriores, Abreu Sodré, e mais sete jornalistas, quando o Brasil havia acabado de reatar relações diplomáticas com o país. Foi sua primeira cobertura internacional. Beatriz também escreveu um livro e dirigiu alguns filmes.
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