O documentário "Phoenix Rising", que narra a vida e a carreira da atriz Evan Rachel Wood, foi exibido no último domingo, dia 23, durante o Sundance Filme Festival e como já era esperado, chocou os presentes.
A primeira parte da produção traz depoimentos de Evan sobre seu relacionamento abusivo com Marilyn Manson, as alegações de abusos sexuais e as situações polêmicas que passou com o ex-noivo.
Segundo a "Pitchfork", o documentário trouxe Evan falando sobre a gravação do clipe de Marilyn, "Heart-Shaped Glasses (When the Heart Guides the Hand)", lançado em 2007.
"Não é nada como eu pensei que seria. Estamos fazendo coisas que não eram o que me foi proposto. Discutimos uma cena de sexo simulada, mas assim que as câmeras começaram a rodar, ele começou a me penetrar de verdade. Eu nunca tinha concordado com isso.
Eu sou uma atriz profissional, eu tenho feito isso a minha vida toda, eu nunca estive em um set tão pouco profissional na minha vida até hoje. Era um caos completo, e eu não me sentia segura. Ninguém estava cuidando de mim. Foi uma experiência realmente traumatizante filmar o vídeo. Eu não sabia como me defender ou dizer não porque eu tinha sido condicionada e treinada para nunca responder – para simplesmente seguir em frente. Eu me senti nojenta, como se tivesse feito algo vergonhoso, e percebi que a equipe estava muito desconfortável e ninguém sabia o que fazer.
Fui coagida a um ato sexual comercial sob falsos pretextos. Foi quando o primeiro crime foi cometido contra mim e eu fui praticamente estuprada diante das câmeras", declarou a artista no vídeo.
Dirigido por Amy Berg, "Phoenix Rising" vai estrear ainda neste ano na HBO, em duas partes.
Vale lembrar que depois que Evan se pronunciou, outras muçheres também denunciaram agressões, assédios e abusos contra o cantor.
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