Para vários irlandeses, o fato do país não ter uma sequer cobra nativa é resultado de que seu padroeiro, São Patricio, teria expulsado todas. Segundo a crença, o santo expulsou as peçonhentas após elas tentarem o atacar, enquanto jejuava por 40 dias no topo de um morro.
Porém, por mais que a história tenha o seu valor cultural, pesquisadores apontam o frio e a água como os fatores principais da ausência das rastejantes. Segundo James Owen da "National Geographic", a Irlanda, assim como a Nova Zelândia, Islândia, Havaí e alguns outros territórios não possuem cobras nativas em seus terrenos.
Cientistas explicam que a ausência desses animais foi gerada pela última Era Glacial terminada há 10 mil anos. O frio tornou a Irlanda um local inadequado para os répteis que, por serem animais de sangue frio, precisam de um ambiente quente para manter seu sangue na temperatura ideal.
Após o fim da Era do Gelo, alguns animais começaram a explorar o território irlandês. Entretanto, as cobras não conseguiram chegar ao local, devido ao fato do país ser uma ilha, logo, os mares que a envolvem serviram de bloqueio.
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